Resumo: O espantoso mecanismo cerebral de Jorge de Sena a funcionar. O modo de o autor discorrer sobre problemas teóricos no seu ensaísmo. Método e sistema; crítica e entendimento da arte para Jorge de Sena.

Resumo: O processo de «dispersão» que a poesia de Sá-Carneiro sofreu. Sá-Carneiro e os movimentos cosmopolitas, revolucionários do modernismo. Caracterização da obra do A. e da sua relação com a poesia portuguesa dos anos 70/80. Os sentidos do «desejo» em Sá-Carneiro.

Resumo: Estudo dos processos de alteridade e transfiguração do sujeito no romance estudado.

Resumo: A atitude pós-modernista de Saramago perante a verdade histórica instituída. O romance histórico de Saramago. O leitor nos bastidores da ficção.

Resumo: Os procedimentos linguístico-discursivos e os de simbolização que visam lograr uma relação de maior intimidade entre o autor e as leitoras-destinatárias de 'O Toucador'. 'O Toucador' e a forma como a moda repercute, legitima e naturaliza as construções sociais arbitrárias que organizam o estatuto da mulher.

Resumo: 'O Dia dos Prodígios' como exemplo da tomada de posição da sua autora, nomeadamente através da exploração dos temas do regionalismo, da voz e da força femininas, e da evocação do histórico tendo como base o ponto de vista do dominado. Polifonia e oralidade da escrita em 'O Dia dos Prodígios'.

Resumo: A infância na poesia de Carlos Queiroz. A infância, a utopia, a poesia e o tempo: análise do poema citado no título.

Resumo: A representação do acto social (social e linguístico) na forma estrófica. A «cabeça de can» nas cantigas d'amigo. A retórica jurídica e vituperativa da Sanhuda. O grupo lexical assanhar-se/sanhudo/sanha. As sete cantigas em que o termo sanhuda (a amiga zangada) é usado. O «sanhud'ei»: um arcaísmo sintáctico. Verbos finitos e infinitos: «eu contra vós come vós contra mi». A gramática estrófica antiga: as relações entre a Sanhuda e a forma estrófica. Parodização da poética da Sanhuda. A questão da inclusão da nona cantiga de Johan Garcia de Guilhade no rol das cantigas d'amigo. A questão das sequências organizadas nas cantigas d'amigo e os critérios para a sua demonstração. A «sphragis» (selo, autenticação) de Johan Garcia de Guilhade e a questão referida da nona cantiga. A Sanhuda com «sphragis» na mão. A interpretação para o número de poemas de Guilhade, a «autonominatio» e a identidade judia do autor. As 22 cantigas de Guilhade como uma obra de arte completa e a vingança da Sanhuda como uma vingança do poeta judeu nos terrenos social, político e religioso.

Resumo: Almada e o número.

Resumo: A cada vez maior ressonância, em Portugal, de uma palavra literária feminina, não acompanhada por um criticismo de inspiração feminista. Aspectos da mestiçagem conceptual das noções de corpo sexuado e de texto literário em 'Os Universos da Crítica', de Eduardo Prado Coelho. Breve esboço da geneologia da perspectiva crítica que figura o texto como corpo erótico. O paralelo metafórico (e mais que isso) entre a sexualidade feminina e a textual, assente na irrepresentabilidade de ambas. A dominação do discurso masculino questionada pela actividade social e intelectual das mulheres, facto que, em Portugal, diz respeito à segunda metade do século XX.

Resumo: Análise do romance estudada: a personagem principal.

Resumo: As crónicas de Saramago. A dificuldade de vinculação genológica de 'O Ano de 1993'. Características temático-estilísticas e análise de 'Objecto Quase'. Abordagem de «O Ouvido» (indagação da origem do som e da relação com a tapeçaria homónima de Cluny).

Resumo: Inquisição: entre história e ficção na narrativa portuguesa.

Resumo: O autor de 'Mau Tempo no Canal' sobre o posicionamento estilístico-periodológico, estilo particular, açorianismo e universalismo anterianos. Vanguarda sócio-histórico-cultural e retaguarda estética em Antero.

Resumo: O fundamento das relações entre poesia e magia visto na etimologia, na mitologia e na etnologia. A força mágica da linguagem e da poesia. O cratilismo essencialista e a tradição disjuntiva do pensamento linguístico. A emergência da palavra mágica na obra poética de Sophia de Mello Breyner Andresen, visível em diversos procedimentos. O poeta-sacerdote e o culto poético para Sophia. A percepção sensorial, o silêncio e o real na poesia de Sophia. A procura da verdade; o concreto e a imanência na sua poesia.

Resumo: As 'Folhas Caídas' e as suas interpretações críticas entendidas a partir da revisitação a um ensaio de David Mourão-Ferreira. Exposição na confidência de uma estratégia de confidencialidade. Hipotipose, dramatismo e duplicação da operação representatorial no poema «Adeus». Importância do poema na organização do livro. A questão da leitura sequencial, do leitor ideal e do confronto da poesia com outros géneros literários.

Resumo: Falsas expectativas em relação ao 'Livro do Desassossego'. A distinção entre texto e livro a que a referida obra força, ou a experiência da impossibilidade pessoana do livro. O grande problema dos editores de um livro impossível. A inexistência do 'Livro do Desassossego'. A má opção de Richard Zenith.

Resumo: A saída do A. da cena social e a entrada num espaço de exemplaridade e de singularidade. Aspectos vários da poética do A.: a problematização da re-ligação em termos de linguagem em alguns lugares da sua poesia; diálogo com diferentes modos de expressão artística; o sentido elegíaco da sua poesia e a ruptura das origens genealógicas.