Resumo: O princípio de ipseidade. Terceiras realidades: o texto em tradução entre dois pólos. A voz do outro e a presença do espectro. A lei da hospitalidade (aplicada à relação entre textos na tradução). A máquina metafórica ou a lei da contaminação. As vozes no silêncio, ou o sentido nos vazios significantes e nas intersecções. Hölderlin, Trakl, Celan: exemplificação, tradução e loucura.

Resumo: Ponto da situação da teoria literária: as tendências cientificizantes dos estudos literários. O anúncio de perspectivas historicizadas sobre o texto literário.

Resumo: Natureza pulverizada e exterior do pensamento moderno. A noção de sujeito enquanto unidade posta em causa. Sujeito e linguagem: primado do ontológico.

Resumo: A (auto)representação irónica em 'Finisterra', de Carlos de Oliveira: a textualização do real.

Resumo: A cada vez maior ressonância, em Portugal, de uma palavra literária feminina, não acompanhada por um criticismo de inspiração feminista. Aspectos da mestiçagem conceptual das noções de corpo sexuado e de texto literário em 'Os Universos da Crítica', de Eduardo Prado Coelho. Breve esboço da geneologia da perspectiva crítica que figura o texto como corpo erótico. O paralelo metafórico (e mais que isso) entre a sexualidade feminina e a textual, assente na irrepresentabilidade de ambas. A dominação do discurso masculino questionada pela actividade social e intelectual das mulheres, facto que, em Portugal, diz respeito à segunda metade do século XX.

Resumo: O lugar de Sophia no processo de emancipação da criação literária portuguesa de autoria feminina. «Consolatio Philo-Sophiae»: Sophia retratada, no espaço liminar da sua antologia, como elemento da linhagem antiga de personagens femininas portadoras de sabedoria. O sexo da poesia ou a diferença simbólica entre o feminino e o masculino no espaço poético de Sophia. A autora identificando Fernando Pessoa com Orpheu e Ulisses. A conjunção feminina e maternal de Sophia aplicada terapeuticamente ao universo fragmentado, disjuntivo e orfão de Fernando Pessoa. Sophia e o diálogo com a alteridade radical e antitética de Álvaro de Campos. A «Glosa» de Sophia, espaço de cruzamento, não de confluência.

Resumo: A transcendência do eu e a imagem-conceito «aparição» ligados à nostalgia da plenitude mítica e à morte de Deus em Vergílio Ferreira. A arte como objecto de meditação vital. A relação do autor com a filosofia. O confronto com a morte e o eco de uma sabedoria estóica.

Resumo: Itinerários e posicionamentos culturais, filosóficos e ideológicos de Heinrich Heine: a libertação da ortodoxia judaica; o transgermanismo; o amor à França; o cosmopolitismo, o antifelistinismo, o libertarismo hedonista. O jornalismo literário e crítico.

Resumo: Os apelos de alguns autores americanos no sentido do abandono dos métodos «científicos» na análise e teoria da História e da Literatura. Algumas obras recentes de teor humanístico nos EUA.