Resumo: As linhas essenciais do universo poético de António de Macedo Papança. A oposição entre artista e poeta na crítica oitocentista ao parnasianismo. O tratamento plástico dos temas de índole romântica e aspectos da formulação do sujeito poético na obra de Macedo Papança. O «efeito real» e o carácter «visual» da poesia parnasiana do autor. Regionalismo e ruralismo, mas também a reassunção do lirismo e a continuidade do parnasianismo na 'Musa Alentejana'.

Resumo: Traços dos «juvenilia» de Eugénio de Castro. O período da segunda deslocação de Eugénio de Castro para Lisboa (1892-93), o seu empenho no jornalismo cultural e a evolução da sua obra. O excentrismo constitutivo (e não apenas questão de estilo) da poesia de Eugénio de Castro. A exemplaridade ética do empenhamento artístico de Eugénio de Castro reconhecida por João de Barros. Esteticismo e orgulho na obra de Eugénio de Castro erguidos sobre a tensão entre dois vectores: vibratilidade sensual e euforia; visão pessimista da existência, consciência do fluxo temporal. Vectores da poética decadentista e simbolista finisseculares nas colectênas novecentistas de Eugénio de Castro. Alguns aspectos do pendor classicizante da obra de Eugénio de Castro.