Resumo: Um excerto d''Os Lusíadas' como exemplo, quiçá máximo, da mútua contaminação das literaturas de língua portuguesa e castelhana. O pouco conhecimento da contribuição literária escrita em português para as nascentes literaturas do Novo Mundo espanhol. A restauração do texto em que se constitui a tradução para castelhano, de Herrera Maldonado, da 'Peregrinação'. O duplo valor de 'Peregrinação' no âmbito da literatura quinhentista: histórico-literário e ideológico. Nexos intertextuais e semelhanças entre 'Infortunios de Alonso Ramírez', de Carlos de Singüenza y Góngora, e 'Peregrinação'.

Resumo: O processo pedagógico, a comunicação didáctica e as deficiências susceptíveis de a invalidarem. A obra didáctica. Apresentação de uma corrigenda a uma colecção didáctica editada pela Europa-América.

Resumo: Localização cronológica e valorativa, e algumas dificuldades da recepção recente à obra de Aquilino. O autor e a atitude literária tradicional portuguesa. A descrença e o rompimento - comum a Aquilino, a Raul Brandão e aos modernistas - com uma sensibilidade literária e valores culturais anteriores. Algumas imagens fundamentais da obra aquiliniana.

Resumo: Aspectos fundamentais da obra de Aquilino: solidariedade; picaresca; regionalismo; bucolismo; anti-historicismo passadista e nacionalista; desafio e inimitabilidade do estilo.

Resumo: Meditação filosófica e religiosa: reflexão sobre a escassa vocação portuguesa para estas disciplinas interiores. O caso singular de Alçada Baptista.

Resumo: Motivo da viagem na obra do A.. Fantástico na obra estudada.

Resumo: Afinidades pontuais da obra estudada com 'Viagens na Minha Terra'. Parâmetros de ponderação: a viagem, a ideologia e o leitor. A incidência autobiográfica da narrativa.

Resumo: Um percurso histórico-literário peculiar no espaço cultural europeu. O toque da imaginação na «realidade» literária. O lugar de Eça e Machado de Assis. As várias «categorias» do realismo.

Resumo: Alterações na história externa e interna da língua portuguesa no período vivencial de Garrett. O discurso normativo e o processo de estatização do idioma. Final de setecentos/inícios de oitocentos: oficialização do ensino da gramática; dicionarização do idioma; desenvolvimento de uma teoria da vernacularidade e seus pressupostos. A democratização da escrita e o discurso na ideologia linguística. A formação de Garrett, a sua obsessão pela língua, o seu gosto pela discussão linguística e os vectores mais significativos do seu pensamento linguístico. Garrett e a defesa dos clássicos da literatura portuguesa. A «devoção filológica» de Garrett, expressa nas notas às suas obras. A concepção garrettiana do exercício literário como um lugar de encontro com toda a memória linguística portuguesa. A evolução da doutrinação linguística de Garrett no sentido de uma maior complexidade e menor dogmatismo. Garrett, «aristrocrata da língua», e o critério estético na definição do bom uso da língua.