Resumo: O contacto de Fernando Pessoa, na infância, com o meio cultural e linguístico inglês e o modo como essa experiência cultural, marcando-o, não o anglicizou por completo. O inglês como língua do intelecto e o português como língua do coração para Fernando Pessoa. O contexto da afirmação de Bernardo Soares e a identificação do «eu» de Pessoa com a língua.

Resumo: A concepção de Gaspar Simões da evolução de Pessoa e a consideração, ainda do mesmo autor, da heteronímia pessoana como uma mistificação, sendo Caeiro a excepção. A consciência-de-si em «The Solitary Reaper», de Wordsworth, e em «Ela canta, pobre ceifeira», de Pessoa. Caeiro, o anti-Wordsworth e o anti-Kant. O paganismo de Alberto Caeiro. A oposição reactiva de Caeiro a Teixeira de Pascoaes.

Resumo: A situação histórico-literária das obras de ambos os AA. e o seu confronto com o modernismo brasileiro. A visualidade e o veio da plasticidade poética em ambas as obras. Murilo Mendes e o surrealismo. João Cabral e o cubismo. A relação dos dois AA. com o cinema.

Resumo: O lugar de Sophia no processo de emancipação da criação literária portuguesa de autoria feminina. «Consolatio Philo-Sophiae»: Sophia retratada, no espaço liminar da sua antologia, como elemento da linhagem antiga de personagens femininas portadoras de sabedoria. O sexo da poesia ou a diferença simbólica entre o feminino e o masculino no espaço poético de Sophia. A autora identificando Fernando Pessoa com Orpheu e Ulisses. A conjunção feminina e maternal de Sophia aplicada terapeuticamente ao universo fragmentado, disjuntivo e orfão de Fernando Pessoa. Sophia e o diálogo com a alteridade radical e antitética de Álvaro de Campos. A «Glosa» de Sophia, espaço de cruzamento, não de confluência.

Resumo: A poesia portuguesa na passagem dos anos 60 para os anos 70. A nova poesia portuguesa em 1974: neobarroquismo, Poesia 61, poesia experimental, poesia de intervenção, surrealismo. A revolução na poesia portuguesa do período revolucionário e pós-revolucionário. As tendências da poesia portugues de 1974 a 1984. As revistas literárias deste período. Aspectos editoriais e promocionais da literatura portuguesa do período: editoras, colecções, prémio, vendas. Divulgação da poesia portuguesa no estrangeiro. A intertextualidade na moderna poesia portuguesa.

Resumo: O desfocar do eixo narrativo nos textos de 'Serão Inquieto', dando-se a primazia, do ponto de vista dramático, a um plano aparentemente secundário. O pensamento e a linguagem de Nietzsche. Aspectos do antinietzchianismo de 'Serão Inquieto'. O questionamento do culto da arte, em contraponto à defesa da vida em 'Serão Inquieto'.