Resumo: Sumária caracterização da poesia pessoana (heterónimos incluídos). Eugénio de Andrade e Fernando Pessoa.

Resumo: A ausência do «coração» na obra poética de Alberto Caeiro e o sofrimento expresso no poema XIX de «O Guardador de Rebanhos». A aproximação desse poema à poesia de Álvaro de Campos e a problematização do jacto criador dos 36 poemas do dia 8/3/1914.

Resumo: O mar, a natureza, a cidade, o tempo dividido, o tempo absoluto e outras linhas imagéticas e temáticas na obra poética de Sophia. A poesia de Sophia como a poesia da liberdade e da dignidade do ser.

Resumo: O nascimento da 'Távola Redonda', o seu posiconamento a nível ideológico e de publicação, e o seu final. A presença feminina na 'Távola Redonda' e o seu desejo de libertação. Presença da literatura africana. A participação brasileira. As heranças poéticas: Pessoa e modernismo de 'Orpheu'; a 'Presença'; tradição e subversão; temática religiosa. Desenhos e ilustrações na 'Távola Redonda'. O ecletismo da revista, também no contexto literário português do século XX.

Resumo: Inscrição de Ruy Belo na tradição, ou o eco de certas vozes na sua poesia (do fundo romântico até ao modernismo anti-romântico). A concepção da obra de arte para de Ruy Belo. Intersecção das correntes metonímicas da lavra e da palavra na poesia de Ruy Belo. O simbolismo da árvore como consequência desta intersecção. Outra consequência: o carácter experimental do exercício criador. A caracterização do poema do A. e o reconhecimento da sua independência em relação aos traços dominantes da sua contemporaneidade.

Resumo: Características e temas comuns aos três poetas estudados, com a adjunção de W. B. Yeats.

Resumo: A poesia programaticamente impessoal de Sophia, mas não des-subjectiva e alheia a expressões de afectividade. A prática de essencialidade da sua poesia e as virtudes da «sophia» de Sophia. Apolo e Dioniso na poesia de Sophia. A ausência de contradições, de um «pensamento» e a não evolução da sua obra.

Resumo: As imagens negativas com que Álvaro de Campos representa a vida em «Opiário», poema da mágoa de viver, do viver triste, do horror à vida, do cansaço, do tédio.

Resumo: A concepção de Gaspar Simões da evolução de Pessoa e a consideração, ainda do mesmo autor, da heteronímia pessoana como uma mistificação, sendo Caeiro a excepção. A consciência-de-si em «The Solitary Reaper», de Wordsworth, e em «Ela canta, pobre ceifeira», de Pessoa. Caeiro, o anti-Wordsworth e o anti-Kant. O paganismo de Alberto Caeiro. A oposição reactiva de Caeiro a Teixeira de Pascoaes.

Resumo: A vocação dialógica de 'Irene ou o Contrato Social', e a sua particular relação com a figura humana e autoral de Irene Lisboa. Caracterização, a diferentes níveis, da criação literária de Irene Lisboa. Vários intertextos importantes no romance referido de Maria Velho da Costa: Shakespeare, Maria Gabriela Llansol, Rimbaud. A citação como homenagem. A citação como um fim lúdico-judicativo. O convívio entre uma suposta cultura superior e a popular-mediatizada. Intertextualidade não literária na obra referida.

Resumo: Análise do poema 'Xente d'a aldea, versos gallegos', de Alfredo Pedro Guisado.

Resumo: O puzzle intertextual de Caeiro: poetas bucólicos de língua inglesa; zen; taoísmo; S. Francisco de Assis. Caeiro, o paganismo e o cristianismo. Crítica à aproximação entre a obra de Lucrécio e a de Caeiro. Caeiro, poeta satírico.

Resumo: O «caso» de Violante de Cysneiros no âmbito do primeiro modernismo português: quem foi, como foi e porque foi. Os poemas de Violante lidos a partir e através das dedicatórias, que os relacionam com os mestres do grupo órfico. O «lugar de mulher» que Violante de Cysneiros ocupa no meio masculino de 'Orpheu' (supressão e revelação).

Resumo: O lugar de Sophia no processo de emancipação da criação literária portuguesa de autoria feminina. «Consolatio Philo-Sophiae»: Sophia retratada, no espaço liminar da sua antologia, como elemento da linhagem antiga de personagens femininas portadoras de sabedoria. O sexo da poesia ou a diferença simbólica entre o feminino e o masculino no espaço poético de Sophia. A autora identificando Fernando Pessoa com Orpheu e Ulisses. A conjunção feminina e maternal de Sophia aplicada terapeuticamente ao universo fragmentado, disjuntivo e orfão de Fernando Pessoa. Sophia e o diálogo com a alteridade radical e antitética de Álvaro de Campos. A «Glosa» de Sophia, espaço de cruzamento, não de confluência.

Resumo: A arrogância, o estardalhaço de Almada e de Pessoa na afirmação de um corte radical com o passado. Um posicionamento mais humilde de Pessoa perante a tradição e o passado, exibindo mesmo uma certa oposição a algumas das características do modernismo. Novidade, renovação e tradição nos campos da ciência, da arte, da literatura.

Resumo: A poesia de Eugénio de Andrade: a transcendência imanente da música. A metáfora da música e a semantização poética. Os efeitos de prosódia.