Resumo: A concepção de Gaspar Simões da evolução de Pessoa e a consideração, ainda do mesmo autor, da heteronímia pessoana como uma mistificação, sendo Caeiro a excepção. A consciência-de-si em «The Solitary Reaper», de Wordsworth, e em «Ela canta, pobre ceifeira», de Pessoa. Caeiro, o anti-Wordsworth e o anti-Kant. O paganismo de Alberto Caeiro. A oposição reactiva de Caeiro a Teixeira de Pascoaes.

Resumo: Alguns aspectos da biografia pessoana e a sua possível relação com a representação do feminino na obra literária. A imagem da mulher evanescente e a impossilidade no amor na obra de Pessoa. Formas de construção textual da figuração da mulher ou do feminino e a sua relação com o eu poético na poesia de Alberto Caeiro, de Álvaro Camapos, de Bernardo Soares, de Fernando Pessoa ortónimo e de Ricardo Reis. A presença feminina na poesia de Pessoa e as suas semelhanças com alguma poesia romântica inglesa. O estatuto e a identidade da figura feminina na poesia de Fernando Pessoa (heterónimos incluídos).

Resumo: As edições do 'Livro do Desassossego'. A natureza fragmentária, não-textual, não-orgânica, sem arquitectura da obra referida. A hipótese de separação de dois conjuntos, correspondentes a duas fases da escrita. A proposta diarística de Teresa Sobral Cunha. A insustentabilidade de qualquer seriação cronológica dos fragmentos. O tesouro por editar que Pessoa legou aos vindouros e algumas sugestões de carácter editorial.

Resumo: Falsas expectativas em relação ao 'Livro do Desassossego'. A distinção entre texto e livro a que a referida obra força, ou a experiência da impossibilidade pessoana do livro. O grande problema dos editores de um livro impossível. A inexistência do 'Livro do Desassossego'. A má opção de Richard Zenith.