Resumo: Alguns juízos emitidos, nomeadamente por Jacinto do Prado Coelho, sobre a novela histórica de

Resumo: A ficção de romancista, a primeira entre as que contribuem para singularizar a posição de Camilo na literatura portuguesa. O processo da ficção de romancista em 'O Romance de Um Homem Rico'. A cena do nome na «Introdução», espaço de unidade da personagem, do narrador e do autor. Do conselho à verdade ou o nome de Camilo como um princípio de homogeneidade de uma obra literária. A verdade da amizade: duas figurações incompatíveis de romancista: a oposição entre o «homem» e a «obra»; a amizade enquanto efeito ficcional, enquanto motivo que se reproduz na novela camiliana.

Resumo: Estudo das personagens no romance do A.: o romance como drama. O erotismo na obra estudada.

Resumo: Analisa-se neste texto a possibilidade de associar uma figura da galeria das personagens de Camilo Castelo Branco, Virgínia Filomena, das 'Memórias de Guilherme do Amaral' (1863), com o modelo epistolar de Mariana Alcoforado. A relação das cartas seiscentistas com a literatura de Camilo sugere uma afinidade temática, que indica seu pertencimento comum ao repertório sentimental das letras lusófonas.

Resumo: A insistência num dos muitos pontos de duvidosa veracidade na biografia de Camilo: duas «falenas doidas» que, na versão de Aquilino, se fizeram a Camilo. As relações de Camilo com Eugénia Viseu e com Maria José Mendonça.

Resumo: As comemorações do centenário da morte de Camilo: com honrosas excepções, olha-se para o que nele é adjectivo, esquecendo o que é substantivo - o poder criador de linguagem e de personagens. A redescoberta de Camilo em anos mais recentes ou o surgir de um novo camilianismo (mais exigente e mais interiorizado).

Resumo: Análise estrutural: acções e arquitectura; tempos e espaço; personagens; estilo e vocabulário.

Resumo: A geração de 70 e a literatura portuguesa do séc. XIX.As barreiras que a crítica camiliana tem feito por vencer. Representação do real e artifício. Mimese, moral e ironia. Abordagem a 'Amor de Perdição' e 'O Retrato de Ricardina'.

Resumo: O «dizer» de romancista e o «ser» de narrador de Camilo em confronto com a forte componente dialogal-dramática da sua novelística. A diferença, bem detectável na obra camiliana, entre dialogismo e plurivocalismo. A forma dialogal na expansão e intensificação da lógica da necessidade do universo monológico de Camilo. Os diálogos de Camilo com o leitor e com as personagens. O diálogo camiliano na descrição de ambientes, no retrato de personagens e no desenvolvimento da acção.

Resumo: Os diferentes tipos de apelativos para as personagens, e as suas implicações em 'Amor de Perdição'. Simão e o mito do amor eterno e absoluto. O motivo da queda na ficção camiliana.

Resumo: O questionamento da consideração de 'Mau Tempo no Canal' como um «drama camiliano de amor». Algumas avaliações de Camilo feitas por Nemésio: afirmativas do génio do escritor oitocentista mas também expressivas de algumas reticências, nomeadamente no que diz respeito ao plano técnico-compositivo. A preferência dos maliciosos por parte de Nemésio, galeria em que Camilo não entra. Os ingredientes presentes em 'Amor de Perdição', que, segundo Nemésio, conquistam a popularidade, e a sua quase ausência em 'Mau Tempo no Canal'.

Resumo: A epistolografia de Camilo, espaço revelador da confusão actuante na escrita entre vida e ficção. As biografias de Camilo e a importância da epistolografia para o conhecimento biográfico de Camilo.

Resumo: Situação histórica existencial e amorosa da mulher. Honra e tragédia. O princípio da perversidade. A paixão no masculino. Relações de força entre as personagens.

Resumo: A admiração de Régio por Camilo: uma daquelas que duram uma vida inteira. Régio, geralmente comedido nos adjectivos, mas intenso panegirista de Camilo (em detrimento de Eça). A atitude crítica de Régio perante Camilo e aquilo que nele valorizava. A questão da suposta vantagem do crítico praticante do ofício que critica.

Resumo: Os obstáculos determinantes nos dramas amorosos de Camilo: nobreza, linhagem, património; propriedade capitalista. A dramatização como objecto mercantil. A figura do «brasileiro» na ficção camiliana. O realismo de Camilo. As duas áreas sociogeográficas que a ficção de Camilo foca com maior relevo: o Porto e a ruralidade nortenha (Minho e entre Minho e Trás-os-Montes). A novela camiliana: comédia de costumes e tipos mas também novela passional. Violência, perdão e melodramatismo em Camilo. A íntima lição camiliana.

Resumo: A figura do poeta (romântico) e a discussão da poesia num «corpus» ficcional português de oitocentos. Os estereótipos e as visões críticas de Camilo e de Eça.

Resumo: Camilo, autor que antecipa não o naturalismo mas sim o realismo, nalguns dos seus aspectos fundamentais. A justaposição significativa estrutural entre as duas partes de 'A Brasileira de Prazins'. O 'Frei Luís de Sousa' e 'A Brasileira de Prazins' como duas histórias de fantasmas sebastiânicos: a primeira, gerada na crença e no didactismo de Garrett; a segunda, saída da descrença de Camilo, e assim representativa de um mundo de burlas. A falta de unidade narrativa n''A Brasileira de Prazins' como um modo de significar a sua unidade temática.