Resumo: A voz inspirada da poesia. Os 'Cadernos de Poesia' e a autonomia do poético. A realidade total como desígnio da poesia, segundo José Blanc de Portugal, e o modo como a crítica entendeu esta e algumas outras formulações. O neoplatonismo: entre a intuição do uno e a dos limites da linguagem. A analogia na poesia moderna e na de José Blanc de Portugal. A ironia pessoana e a dos surrealistas.

Resumo: A poesia de Salette Tavares. As raízes da poesia experimental portuguesa. O percurso poético de Salette Tavares, a sua ligação ao vanguardismo literário português, nomeadamente aos movimentos experimental, concretista e surrealista, e também ao vanguardismo europeu, sobretudo hispânico. A atenção ao elemento sonoro na poesia de Salette Tavares.

Resumo: O fantástico: suas condições e análise. Definição de fantástico em Tzvetan Todorov.

Resumo: Conferência e excerto de alocução proferidas, respectivamente, em Bordéus e Bruxelas (1991), em homenagens ao escritor português.

Resumo: O projecto nuclear de Jorge de Sena em relação à linguagem: actuar inventivamente sobre a superfície morfológica da língua de modo a evitar fixações semânticas. A função de excesso e a dilatação do significante que se pode ler no texto seniano. A relação significante-significado em «Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena». Competência enciclopédica, intertextualidade e paragramatismo na obra referida. As reacções críticas à publicação da obra.

Resumo: A poesia programaticamente impessoal de Sophia, mas não des-subjectiva e alheia a expressões de afectividade. A prática de essencialidade da sua poesia e as virtudes da «sophia» de Sophia. Apolo e Dioniso na poesia de Sophia. A ausência de contradições, de um «pensamento» e a não evolução da sua obra.

Resumo: A revolução da 'Presença' em relação à ruptura de 'Orpheu'. O critério de qualidade definido pelos presencistas. O insconsciente para os presencistas. A arte entre sexualidade e Deus. A modernidade presencista, alheia à contradição. O «contra-revolucionarismo» da 'Presença' proposto por Eduardo Lourenço.

Resumo: Ambiguidade na linguagem ficcional portuguesa contemporânea. Convencionalismo e palavra-invenção. Real concreto e gesto lúdico.

Resumo: Aventura ficcional na obra estudada. Peregrinação interior, epopeia e dimensões do eu exterior e do eu interior. Correlação do personagem Nemo em Júlio Verne e Álvaro Guerra.

Resumo: Aspectos vários da experiência dos limites que o romance vem encenando desde a década de 60. A importância do «nouveau roman» francês - mas também da ruptura modernista e de reflexões do período finissecular - na questionação do género romanesco. O clima cultural e artístico em que se desenvolve a questionação do modelo romanesco pelo «nouveau roman». A recepção destas interrogações em Portugal, a sua afirmação literária na década de 60 e as reacções da crítica. A encenação de novos processos de elaboração romanesca na literatura portuguesa dos anos 70 e 80, já mais liberta da influência tutelar do «nouveau roman».

Resumo: Uma carta originariamente dirigida a Carmona, protestando contra a política de Salazar quanto à liberdade dos escritores; um texto em francês escalpelizando e criticando as posturas ideológicas e psicológicas de Salazar.

Resumo: O flâneur, por entre a galeria de heróis da modernidade. O herói da nossa era, o poeta moderno, o pintor moderno e a cidade. A heroicidade da multidão na cidade.