Resumo: Resposta do A. a uma crítica a 'História do Teatro Português', publicada no n.º 157/158 desta revista.

Resumo: O «dizer» de romancista e o «ser» de narrador de Camilo em confronto com a forte componente dialogal-dramática da sua novelística. A diferença, bem detectável na obra camiliana, entre dialogismo e plurivocalismo. A forma dialogal na expansão e intensificação da lógica da necessidade do universo monológico de Camilo. Os diálogos de Camilo com o leitor e com as personagens. O diálogo camiliano na descrição de ambientes, no retrato de personagens e no desenvolvimento da acção.

Resumo: Incipiência reducionista da figura do capitalista. O funcionamento da economia portuguesa nos meados do séc. XIX. Um caso representativo: 'Os Homens de Mármore', de Mendes Leal.

Resumo: As décadas de 60 e 70 do séc. XIX e a procura de novas formas e intenções expressivas constituintes da modernidade.

Resumo: Alguns tópicos da poesia de Cesário Verde: a imagem da mulher (femme fatale vs. femme fragile); a crítica social (projectada ainda na dupla vertente espaço urbano/espaço rural); a relação do poeta com a doença e a morte.

Resumo: Os obstáculos determinantes nos dramas amorosos de Camilo: nobreza, linhagem, património; propriedade capitalista. A dramatização como objecto mercantil. A figura do «brasileiro» na ficção camiliana. O realismo de Camilo. As duas áreas sociogeográficas que a ficção de Camilo foca com maior relevo: o Porto e a ruralidade nortenha (Minho e entre Minho e Trás-os-Montes). A novela camiliana: comédia de costumes e tipos mas também novela passional. Violência, perdão e melodramatismo em Camilo. A íntima lição camiliana.

Resumo: Sequelas da Questão Coimbrã e das Conferências Democráticas do Casino, abrigadas por um hospedeiro inesperado: Molière.

Resumo: Réplica reactiva do primeiro visando um artigo escrito pelo segundo sobre a geração de 1910, em «Panorama da literatura moderna portuguesa».

Resumo: O percurso de dramaturgo de Camilo. Os dois tipos de drama engendrados no romantismo português. Os dramas e as comédias camilianas de actualidade. As relações entre Camilo e Vieira de Castro, e o processo judicial em que este último se encontra envolvido, base da obra 'O Condenado', de Camilo. As reacções à exibição desta no Porto e em Lisboa. O carácter trágico de 'Frei Luís de Sousa', de Garrett, e a índole dramática de 'O Condenado'. A distância entre o drama referido e o acontecimento real em que se baseia, e o interesse que a sua leitura ainda suscita.

Resumo: Função interventora e «sacerdotal» da poesia como instrumento pedagógico e reformista da sociedade. A independência radical do poeta. Sinceridade anteriana e paradoxo com a heteronímia fradiquiana. Poesia realista como oposição ao ultra-romantismo.

Resumo: O amor visto na obra de Camilo, como em geral na literatura oitocentista, no seu enquadramento social e económico, verdadeira fonte de conflitos e de dramas. A dimensão trágica da relação amorosa entre jovens e o tratamento irónico e até sarcástico do amor entre adultos em Camilo. Crítica e paródia, na obra de Camilo, do comportamento romântico na moda, da idealização e da espiritualização poética do amor. Homens e mulheres perspectivados no seu comportamento amoroso na obra camiliana.